quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Blog do Dido recomenda: Dvd Basics Duncan Leung

Olá galera, devido á minha falta de tempo (como sempre) o especial entrevistas desse mês, vai dar uma atrasada, mas já posso confirmar; o entrevistado será nosso querido amigo Sifu Marcelo Florentino, da família Applied wing chun. Realmente está imperdível!


E a dica de download desse mês é o Dvd; WIng chun basics do Sifu Duncan Leung.
Este dvd aborda a teoria básica do sistema wing chun, assim como exercícios básicos, a forma siu lim tao
entre outros assuntos interessantes! Enquanto eu estava em salvador, treinando com sifu, ele me recomendou este dvd. Pena que não consegui achar o arquivo com legendas, mas se você tiver um inglês razoável, vai entender legal!
Vale a pena conferir!Abaixo segue o link para download






http://www.filestube.com/d/duncan+leung+download

obs.: O arquivo está dividido em 4 partes, já em formato compatível com dvd, caso queira gravar em disco.

sábado, 17 de setembro de 2011

Especial; Baat Jam Do – as facas do wing chun

                                        
“As facas de oito cortes” completam o sistema wing chun sendo o ultimo ensinamento reservado ao praticante que está á beira de completar seus estudos.

A faca representa na tradição do sistema, o corte da relação mestre-discipulo, sendo esse também um dos motivos pelo qual as facas estão colocadas no sistema wing chun como ultima fase do treinamento.

Investigar a origem das facas e como elas foram introduzidas no sistema wing chun, assim como outras partes do sistema, é uma tarefa bem difícil, pois existem diferentes versões. Alguns acreditam que as facas eram usadas antigamente por piratas oriundos do sul da china e que as se carregavam em uma mesma “bainha”.

Outra versão atribui a transmissão das facas á Miu Tsui Fa, filha do ancião monge shao lin Miu Hin, mãe do famoso e legendário mestre Fong Sai Yuk. Esta versão aponta que Miu ensinou as técnicas das facas á Yim Wing Chun e esta, por sua vez, ensinou-as á Leung Bok Chau, seu esposo.
Muitos mestres de wing chun concordam que as “facas de oito cortes” foram desenvolvidas dentro do sistema wing chun simultaneamente as técnicas de mãos vazias, tirando suas bases das espadas borboletas de outros estilos de shao lin do sul.

Alguns mestres se destacaram com o uso do Baat Jaam Do, como Fok Bo Chuen, discípulo de Wong Wah Bo e Lao Dat Sang, que venceu vários duelos em Fo Shan. Em tempos mais modernos, podemos citar Si Fu Wong Shun Leung, como um dos maiores expoentes e conhecedores desta arma, bem como Si Fu Moy Yat e meu Sitaaigung Duncan Leung


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                                                         Estudo, treinamento e estratégia



A forma geral da arma também foi sendo modificada com o tempo. Antigamente, as facas recebiam o apelido de “facas tomadoras de vida”. Como depois, foram utilizadas por monges shao lin, cuja doutrina não permitia matar, suas pontas foram arredondadas, embora o fio tivesse sido mantido, para apenas decepar algumas partes do adversário, como os dedos, por exemplo.  Posteriormente, foi ficando comum o uso de duas facas simultaneamente e finalmente, á época de sifu Yip Man, foi adotado o termo “facas de oito cortes” – Baat Jaam Do, sendo assim, conhecidas desde então.


Faca de oito cortes é assim denominado não por apenas ter oito técnicas de cortes literalmente, mas oito diferentes técnicas principais que dão origem á inúmeros outros movimentos e técnicas. Fora as oito técnicas de corte, temos também outros movimentos de bloqueio, coberturas e defesas, assim como nas formas anteriores do wing chun. Dessa forma, se, por exemplo, estudamos um movimento do siu lin tao como o Pak sao, na fase Baat Jam Do temos Pak Do.

(Aqui, vemos sifu Wong Shun Leung praticando O Baat Jaam Do contra o Luk Dim Boom Kwun)


Alguns mestres, como o citado sifu Wong Shun Leung, acreditava que um bom praticante de mãos vazias, poderia se tornar um grande expoente com o uso das facas, pois o posicionamento dos ataques e defesas com as facas vem dado o uso das mãos vazias, mas se o praticante não tivesse um bom domínio das técnicas de mãos vazias, ao praticar com as facas, pouco as desenvolveria.

O treinamento desta fase começa com um exercício para fortalecer o punho/pulso. Este exercício é executado como as facas em cada mão fazendo um movimento ascendente. Em algumas escolas, este exercício é executado com facas mais pesadas, para o acúmulo de potência e fortificação. Em seguida, começa-se o estudo dos movimentos da forma. Estes movimentos podem ser estudados combinados ou isoladamente e seu propósito é conseguir a correta colocação da faca, assim como a correta parte da arma a ser usada. Também é trabalhada uma nova movimentação de base e footwork nesta fase, bastante diferente da que se vinha usando habitualmente em outras fases. O praticante deve por em prática, combinada com a forma e com um companheiro de treino as aplicações dos movimentos da forma, melhorando assim seu timing, ritmo, footwork.


 O trabalho de pés em Baat Jam Do toma uma posição muito importante dentro dos movimentos ofensivos e defensivos, o que daí, provém o ditado; “Com as facas, observa-se os pés”, este trabalho de pés permite o praticante trabalhar o corpo totalmente de lado e de frente ao oponente, evitando desproteger partes mais vulneráveis do corpo.

(SitaaiGung Duncan Leung com as facas)

Ao passo que o uso das facas é em grande parte semelhante aos movimentos de mãos vazias, mas mesmo assim, deve-se levar em conta que alguns princípios de combate de mãos vazias não são aplicáveis ás facas, devido á sua natureza.

O modo de uso do Baat Jam Do difere em muito do bastão, obviamente. Este último, a eficácia é dada pela energia interna e pelo alinhamento correto do corpo, ao passo que as facas dependem em grande parte, da afiação da lâmina, o que quer dizer que o que realmente importa em seu manejo não é a força física, mas sim seu posicionamento correto e a técnica.
 As partes empregadas no ataque são o fio superior da lamina e a ponta, sendo o fio superior para o ataque, a ponta para estocadas. A parte baixa, não tão afiada, serve para obstruir, enquanto o gancho sobressalente da empunhadura pode ser utilizado em algumas ocasiões com o propósito de controlar e desarmar.

Os conceitos nos estudos e usos das armas no wing chun, permitem que o praticante utilize os mesmos movimentos em diferentes situações e utilizando diferentes armas, assim como é possível a transmissão destes conceitos sem ter necessariamente as armas em punho. Um exemplo notório é conhecido quando lembramos que Si Jo Yip Man transmitia os conceitos de Luk Dim Boom Kwun á seus alunos muitas vezes dentro de um restaurante, utilizando palitos de comer. Assim sendo, o praticante de Wing Chun pode, utilizando os mesmos princípios do Luk Dim Boom Kwun - o bastão longo do Wing Chun - manusear qualquer arma longa, como lanças em diferentes versões. O mesmo refere-se ás facas.
                                            



                                                Estrutura e design das Facas


Nas numerosas famílias de wing chun, são utilizadas uma grande variedade de espadas e facas borboletas, todas diferentes entre si. As técnicas podem ser aplicadas da mesma forma sem que se importe tanto com o tipo de faca utilizada, peso ou medida da mesma.
Sifu Moy yat, que como mencionamos também se destacou com o uso das facas borboletas, sugere algumas referências de como deve ser um Baat Jam do de wing chun;



''- O tamanho da faca desde a empunhadura até sua ponta deve ser a mesma que o antebraço do praticante

- A cobertura do punho deve ser pequena, sem deixar espaço excessivo entre o punho e a cobertura

- O gancho da parte superior da empunhadura deve ter uma posição paralela e ligeiramente aberta em relação á lâmina

- A largura da lâmina deve ter de quatro á cinco dedos

- As facas não devem ser excessivamente pesadas

Conhecendo a estrutura do baat Jam do, assim como seus movimentos de ataque e defesas, o praticante terá nas mãos uma terrível e perigosa arma

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Texto de Sifu Allan Lee sobre Wing Chun

Segue a tradução de um dos artigos do Sifu Allan Lee, ultimo aluno de sifu Yip Man e que é um texto revelador sobre a arte do wing chun, facilmente encontrado no site wingchunnyc.com


Mitos do Wing Chun
*Por sifu Allan Lee.


Desde que eu me dediquei ao estudo e preservação de Wing Chun Kung Fu, gostaria de esclarecer cinco dos equívocos mais comuns do nosso estilo para ajudá-lo com sua pesquisa escolar.
1. Nenhuma técnica é a melhor técnica
Embora haja maneiras de lidar com certas situações, não ter técnica é a melhor técnica. Não estar muito preocupado com o uso de técnica de 'x' para lidar com 'y' ataque.Claro, nós praticamos várias vezes para lidar com casos específicos, mas que nada mais é que treinar o nosso instinto. Queremos qualquer técnica que nós escolhermos para usar essa instância especial para ser instintivo. Nós não queremos alguém para dizer 'por este ataque, devo usar esta técnica. " Nós treinamos algumas técnicas mais e mais, uma e outra vez para conseguir "sentir " uma determinada situação. Por exemplo, aprendemos a usar um Tan Sau Sau ou Gong como uma situação hipotética para cobrir os nossos pontos expostos durante um ataque de um gancho ou uppercut. Isso não significa que ela pode ser a técnica mais eficaz e temos que usá-lo exatamente como que em uma luta. Os alunos iniciantes aprendem primeiro para treinar da maneira que deveria ser, apenas para o propósito de construir um bom hábito de responder a alguns ataques sem pensar.Certos casos se apresentam de forma diferente e como um estudante avança eles podem sentir que uma outra técnica funciona melhor para eles - porque, como disse uma vez antes, todos são diferentes. Ninguém tem a estrutura de um mesmo corpo, força, velocidade, etc A razão pela qual nós treinamos uma técnica para lidar com uma certa forma de ataque é para nós compreender como a técnica funciona e para ver os pontos fortes e fracos dessa técnica particular . Da minha experiência pessoal, a maioria das primeiras técnicas aprendidas foram eficazes para os casos ou condições específicas, mas como eu progredi eu encontrei uma preferência em outras técnicas que tornaram mais fácil e mais eficaz para lidar com essas situações. Em resumo não pense que só porque 'meu Sifu me disse que esse é o caminho certo,' que é o único caminho, mas ser criativo e usar a base que você aprendeu e aplicá-la.
2. WING CHUN - uso de poder (força)
É comum dizer que "Wing Chun não utiliza nenhum poder, e se você usou o poder que não é Wing Chun". Não importa o quão habilidoso você é, é necessário que haja força e poder por trás de um ataque ou defesa. A idéia de não usar a energia significa não usar a força bruta contra um oponente. Também aconselhamos os alunos iniciantes para praticar com nenhum poder para que eles possam fazer os movimentos das mãos precisa e correta.Você tem que ser tão relaxado quanto você pode, mas use o tipo certo de poder no momento certo. A premissa básica do Wing Chun é que eu possa ser menor, mais fraco, ou mais lento que um adversário, então não posso lutar contra o poder com mais potência.Wing Chun usa idéias de ângulos e estrutura para lidar com uma força maior. Assim como uma pequena porta usa o conceito de estrutura e ângulos para parar e mantenha uma porta muito mais pesada, maior e mais forte. Wing Chun é, de certa forma uma arte marcial inteligente que utiliza o que todas as pessoas têm e maximiza as suas capacidades. Não acredite no que eu digo, em vez disso, pergunte á lutadores campeões como Joe Louis, Ali Mohammed, Jack Dempsey, Trinidad Felix ou um grappler campeão para ver se eles precisavam de qualquer poder para lutar ou para executar suas técnicas.
3. Wing Chun é o mais rápido
Outro equívoco comum é que Wing Chun é o mais rápido. Que também é falsa, embora seja rápida, o que faz parecer é a maneira como nós executamos defesa e ataque simultaneamente. A menor distância entre dois pontos, é uma linha reta. Se alguém jogar um pontapé round-house na sua cabeça e, ao mesmo tempo você joga um soco direto a sua cabeça. Qual seria o seu primeiro ponto atingido assumindo que ambos estavam viajando na mesma velocidade e ambos são a mesma altura? O ponto de entrada de uma técnica é no momento em que o atacante está entrando em você. Um monte de estilos, em seguida, bloquear o ataque, que os faz parecer mais lento; por outro lado, Wing Chun capitaliza o tempo que nós cobrimos, defendendo e atacando com o ataque com a defesa.Se executado corretamente ele se sente como se estivéssemos muito mais rápido, mas novamente é apenas maximizar o uso do tempo e técnica. Como dito acima, Wing Chun não funciona nos ideais de eu ser mais forte e mais rápido, mas sim por ser mais inteligente na maneira que eu uso o que eu tenho. Na verdade, o boxe é rápido, um bom pugilista pode jabear, pelo menos, 4-5 socos no tempo pode levá-lo a k.o.
4. WING CHUN É A TÉCNICA  PERFEITA
Nada é perfeito. Há falhas na maioria das coisas e você não pode acreditar que o que o seu SiFu ensina,que você é o único e sua técnica perfeita. Como dito acima, nenhuma técnica é a melhor técnica. Há deficiências em técnicas que podem ser vistos e expostos se alguém tem experiência com ele. Enquanto nós treinamos as mesmas coisas dia após dia, pode parecer entediante, mas você lentamente irá obter uma melhor compreensão de como a coisa funciona e como ele pode não funcionar. Se você achar que ele não funciona, você improvisa, até que se faz. Não acredito que qualquer técnica é perfeita. Eles dizem que a guarda de Wing Chun é impenetrável. Quem disse? Nada é impenetrável - existem maneiras de contornar tudo.
5. ACREDITAR EM TUDO QUE SEU Sifu ENSINA (irá trabalhar para você)
Não acredite em tudo que você aprende de seus trabalhos com SiFu. Você deve experimentar, testar e fazer perguntas. Praticar mais; alunos por longos períodos de tempo fazendo a mesma coisa e não receber nada com isso porque eles não recebem "a sensação" para as coisas. O que o Sifu ensina pode fazer sentido para ele e para outros, mas faz isso para você? Ele funciona para você? É preciso experimentá-lo e senti-lo para ele / ela mesma, em vez de fazer as coisas monotonamente. Não tenha medo de questionar o que o Sifu ensina; com a finalidade de obter uma melhor compreensão do que eles têm para oferecer, é preciso fazer perguntas, mas de uma forma respeitosa. Se isso não funcionar para você, você pode perguntar por que ele não funciona para você. Tenha em mente que saber a técnica que você tem que saber por que o seu braço ou perna é angular dessa maneira ou por que precisa ser essa altura. Pequenas mudanças na forma de técnica pode mudar drasticamente a sua eficácia. E por entender aquelas coisas que você pode obter um "sentir" para a técnica. Se o Sifu não pode te ajudar a entender isso, então é hora de um novo.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Blog do Dido Recomenda; Bruce Lee collector - imagens raras de Bruce Lee

Este site é bem bacana e trás algumas raridades em fotos do astro Bruce Lee.
http://www.everyoneweb.com/BruceLeePhotoCollection/


Bacana as fotos onde Lee aparece jovem,praticando no Muk Yan Jong, ou nas fotos no funeral de Si jo Yip Man. Abaixo,algumas dessas fotos, com créditos ao site.


Bruce Lee prestando homenagens no funeral de sijo Yip - no canto direito da tela,o homem parece ser sifu Yip Chun, filho de sijo Yip man









Bruce Lee praticando meditação 

O Jovem Bruce Lee praticando no Muk Yan Jong

Praticando com a supervisão de um provavelmente si-hing

Lee caracterizado como um personagem clássico

Wing chun Estreotipado - capítulo II - Máfia italiana

Recentemente, tenho estado bem ocupado,resolvendo os trâmites pra minha viagem á Bahia pra ir treinar com o sifu. Levei um baita chá de cadeiras da polícia federal lá no aeroporto,apenas pra saber sobre como eu poderia transportar o presente que pretendo levar ao sifu. Bem,de qualquer forma,durante a "estada" lá no posto da PF,lembrei-me de que tinha que postar a segunda parte dos capítulos sobre wing chun estereotipado...não fosse eu ter perdido o texto manuscrito,tava tudo jóia. Achei melhor então improvisar,já que esse mês ainda vai ter o post especial entrevistas e ainda não tive como elaborar as questões,enfim...


(Este é o prédio da PF no centro do recife,onde estive primeiro,antes de ir no posto do aeroporto)


De qualquer forma, é interessante notar - como bem assinalado nas postagens do amigo Sifu Juarez, no primeiro capítulo - o quanto o estereótipo imposto ao wing chun - dado os comerciais infames,as politicagens envolvidas dignas de um filme de máfia italiana - de certa forma deprecia a imagem da arte e distorcem a sua proposta original. Se eu fosse ter que escrever aqui todas as distorções técnica que se fazem á respeito do wing chun, acho que eu teria que falar unica e exclusivamente disso!Porque é realmente muita coisa!!

 Certas coisas que surgem vez por outra, acabam realmente mais desacreditando a arte do que qualquer outra coisa. Fica cada vez mais estranho de observar,quando vemos o tanto que existe de "disputinhas" pra saber quem é realmente o detentor da verdade,disputas por espaço,por mídia,ou seja-lá-que-cargas-dágua-for o quanto existe de guerra de egos entre membros de "familias wing chun"( Ops,mas pera lá, não é justamente a quebra do ego um dos ensinamentos do wing chun??) e até mesmo entre membros de um mesmo clã,e o público,no meio de tudo isso...a coisa realmente lembra a máfia italiana...





O caso é que,quem acaba se perdendo no meio de tanta informação é o público,que apenas tem em mãos as parcas informações á respeito de uma ou outra escola. Como vemos, muita gente pensa que o wing chun só te ensina á lutar "assim" ou "assado", á chutar "assim",ou "assado". O conhecimento,que de fato, deveria ser transmitido,acaba na maioria das vezes talhado justamente por mestres que fazem com que o aluno acredite realmente em "mistérios exotéricos", "golpes secretos ensinados pelo mestre "X-Burguer" da familia fulano de tal que mata,esfola e que não ensina mais á ninguém." Ai,de qualquer forma, o aluno passa 20,30 anos praticando aquilo sem nenhuma perspectiva e acreditando em estórias da carochinha. Se um sujeito mal preparado desses,por exemplo,  acaba reagindo á um assalto,por acreditar que realmente pode "voar",porque seu mestre disse; - "meu filho, você agora pode voar", e morrer por isso, a culpa é do mestre!



Sifu me aconselhou antes de postar os capítulos seguintes á pesquisar algumas coisas á respeito e me deu um monte de dicas,links e tals,pois eu iria dar nome aos bois aqui...o caso,é que no manuscrito original, o texto em sí estava muito raivoso,pelo fato de eu ter ficado,por conta de um determinado assunto, um semana me olhando no espelho e pensando; - "você é um besta mesmo!Como pôde não ter visto isso???"
Mas depois,analisando melhor, lembrei-me de outra frase; - "mais treino e menos falatório". Achei de melhor tom então,me focar em outras coisas,na prática da arte,no trabalho, na vida cotidiana,do que ficar pensando nestas questões e me preocupar com problemas que apesar de "meus",pois como praticantes,temos o dever de honrar nossa arte sempre, não poderia nunca resolvê-los todos sozinho!Seria uma utopia querer isso...já que nem mesmo os envolvidos se mechem pra isso.



O caso é que, não só sifu,mas todos os mestres com o qual tenho contato,não só no Ving Tsun, como por exemplo, o mestre de TKD do meu pai, MS Marcio Gomes,com quem tive uma boa conversa recentemente, sempre falam sobre a responsabilidade em praticar uma arte marcial e como devemos nos dedicar sinceramente á prática,independente o estilo. Cabe á quem quiser conhecer uma arte marcial,pesquisar, ter o bom senso de escolher corretamente e da forma que melhor lhe convier, aquilo que  está procurando. Se de fato, você encontrar, siga sinceramente!Se não, descarte e procure em outro lugar...um dia , você vai achar o que procura!

Quanto aos estereótipos...coexista.